Doce de pêssego
A melhor fruta não é a mais bonita, de tamanho uniforme e brilhante, mas aquela com uma doçura natural e, por vezes, imperfeições bem visíveis, que são compensadas pelo sabor mais genuíno.
Tenho sorte, sorte de viver no campo, de comer vegetais e fruta a sério, colhida por mim ou por outras mãos que sentem o mesmo que eu.
O único inconveniente de ter várias árvores de fruto é que, nesta época, há fruta para dar e vender, e ninguém consegue consumi-la toda; assim, alguma dessa tosca mas deliciosa fruta, acaba transformada em doce, compota ou outras conserves, que me abastecem (e aos meus bolos) durante praticamente todo o ano. E o doce de pêssego é dos meus preferidos para acompanhar umas crackers caseiras e uma fatia de requeijão.
E é tão bom colocar uma panela ao lume e ver como a fruta se transforma, lentamente, sem pressas, como faziam as nossas avós.
- Escolha sempre a fruta mais madura e, se possível, biológica e na sua época;
- Pode substituir parte do açúcar branco por açúcar amarelo ou mascavado, mas tenha em atenção que pode ocorrer uma alteração do sabor e cor finais;
- Pode adicionar elementos aromáticos como canela, gengibre, cardamomo, laranja etc.
- Para este tipo de doces, prefiro cozinhar em fogo lento, por mais tempo, em panelas de ferro;
- Este doce conserva-se durante vários dias/semanas no frigorífico, mas pode prolongar o prazo de utilização se o guardar, ainda quente, em frascos esterilizados, completamente tapados e voltados com a tampa para baixo até que estejam completamente frios.
SalvarSalvarSalvarSalvarSalvarSalvar