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Macarons ou Macabons?

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Hoje não há receita, mas sim a partilha de uma excelente experiência que vivi ao longo das últimas 4 semanas. Muitos de vocês deverão ter percebido, através das minhas publicações nas redes sociais, nomeadamente no Facebook e no Instagram que estou a fazer um curso online sobre macarons. Ou melhor, estive! Sim, com muita pena minha e saudades que prometem ficar, o curso acaba hoje..
Mas deixem que vos conte, nunca pensei que, mesmo não sendo presencial, se pudesse aprender tanto e tão bem!
O curso está muitíssimo bem estruturado e provido de excelentes recursos que passa por pdf’s com texto e imagens sobre todos os conteúdos, a vídeos “reais”-digo reais porque são feitos com a professora, a fantástica, excelente, divertida e profissional Isabel do blogue Aliter Dulcia, de Gijón na vizinha Espanha.
Os temas do curso estão divididos por semanas, sendo que na primeira semana são abordadas a história e origem dos macarons, passando pelos clássicos que deram origem aos macarons que conhecemos hoje em dia. Na segunda semana começou, se posso dizer assim, o desafio a sério, pois começámos a preparar os verdadeiros macarons parisienses, elaborados com merengue italiano, elemento que lhe aporta aquela cor branca imaculada. Não, não é de todo fácil! Não é fácil pela complexidade da receita, mas sim porque 90% do sucesso do produto final se deve ao nosso conhecimento sobre o nosso forno e o tempo de secagem das “coquilles”-nome que se dá às duas conchas ou tampinhas que compõem o macaron. Os outros 10%, diria que dependem da exatidão com que são pesados os ingredientes.
A “macaronage”, termo aplicado à técnica de envolver o merengue com o TPT (tant pour tant, que é nada mais nada menos, que a mesma quantidade de farinha de amêndoa e de açúcar em pó) costuma ser o pesadelo de quem faz macarons pelas primeiras vezes. Não foi, de todo, o meu! As dificuldades, no meu caso, surgiram na terceira semana, momento de adicionar sabores à pasta, nomeadamente o cacau. Sim, os meus macarons de cacau só saíram bem à terceira vez! Isto, não contando uma primeira vez em que me enganei a pesar e nem me atrevi a avançar com o processo, mas do qual resultaram estas lindas tarteletes. Fruta liofilizada, frutos secos moídos ou café solúvel são apenas alguns dos elementos que podem utilizar-se para aportar cor e sabor às coquilles.
Quarta e última semana… Nem queria acreditar que se aproxima o fim de algo que realmente me teve absorvido e orgulhoso, pois consegui fazer alguns macarons assim bonitinhos 😀 Continuemos… Na última semana, a tarefa resumiu-se a elaborar diversos cremes e recheios, seja à base de manteiga, de coalhadas ou ganaches, tirar os nossos macarons do congelador (aqueles aos quais conseguimos resistir sem trincar…) e rechear.
Mas não vos entretenho mais, deixo-vos com algumas das fotos dos macarons feitos por mim ao longo do curso.
Ah! Cabeça a minha! Não se esqueçam de visitar a página que criei para estas delícias lá no facebook, chama-se MACABONS e promete dar que falar, mas um dia de cada vez!
Para terminar, muito obrigado, Isabel e colegas pela partilha de conhecimentos e bons momentos! 🙂
Que comece o desfile!

Baunilha, café e chocolate

Limão

Morango

Chocolate

Limão, framboesa, café, mirtilo e chocolate

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