Este tipo de vegetais fascina-me desde há já algum tempo e, quando soube que a Flores da Aldeia tinha feito uma sementeira, que andava ansioso para que aquelas sementes outrora lançadas num pedaço de terra dessem frutos ou, melhor, raízes; umas raízes de tamanho irregular, cada uma com a sua forma e cor,algumas inclusive semi-fundidas com outras: uns seres fantásticos!
Confesso que me dá pena cozinhá-las; poderia tê-las numa taça, na cozinha, com as suas belas cores à mostra, e acho que não me cansaria de olhar para elas… Mas, questões de decoração e interiorismo (outra das minhas paixões…) à parte, ao nível do sabor não diferem muito das cenouras tradicionais. Parecem-me ideais para acompanhar pratos de carne ou assim simples, regadas com um pouco de iogurte grego não açucarado. Caso vos sobrem já depois de assadas não desesperem, pois ficam maravilhosamente bem numa sopa!
Ingredientes:
1 kg de cenouras jovens
4 dentes de alho com casca
4 ramos de tomilho fresco
1/2 dl de azeite virgem extra
1/2 colher de sopa de sal grosso
pimenta q.b
Preparação:
Corte a rama das cenouras, deixando apenas cerca de 1 a 2 cm. Lave-as muito bem em água fria a correr. Se tiverem muita areia ou rugosisades, ajude-se de uma escova. Escorra com um pano.
Passe as cenouras para um tabuleiro. Adicione o azeite e os alhos esmagados, mas com a casca.
Tempere com sal grosso e pimenta.
Tape com uma folha de papel vegetal. Ligue o forno nos 200º e introduza nele o tabuleiro.
Passados 30 minutos retire o papel vegetal, mexa as cenouras e leve novamente ao forno, sem o papel, durante mais 15 minutos.
Salpique com algumas folhas e otmilho fresco e sirva.
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